sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
ESCRITAS ALEATÓRIAS - Perca um minuto... Mas não perca a vida.
Aquele monte de listras brancas, paralelas, que ficam nas esquinas, indo de um lado a outro da calçada chama-se faixa de pedestres, certo?
Então, por que existe gente que insiste em atravessar a rua fora dela?
Pior: por que há pessoas que atravessam a rua a poucos metros de onde há uma faixa de pedestre?
E esse comportamento imbecil de algumas (muitas) pessoas não é privilégio só de grandes cidades não.
Quem mora em São Paulo já deve ter visto: quantas pessoas atravessam a Avenida Paulista pelo meio do quarteirão? No Rio, quantos atravessam a Avenida Atlântica assim? Campinas, Recife, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Bauru, Santos, Porto Alegre, Fortaleza, João Pessoa... Em qualquer cidade, há exemplos disso, inclusive Caxias do Sul, cidade onde o Grupo TRJ atua.
E os ônibus? Eles param no ponto no meio do quarteirão. O pedestre passa pela frente dele, enfia a cara pra ver se vem carro e atravessa.
Aí vem um carro, cujo motorista não está esperando aquela “aparição” em sua frente e pisa fundo no freio para evitar o choque – quando evita - correndo o risco de ser colidido pelo carro que vem atrás dele.
Aí o pedestre é atropelado e, se tiver a sorte de não se machucar, além de destruir o carro, ainda sai dizendo que o motorista “vinha correndo”.
Eu queria saber o que aconteceria se esse tipo de pedestre pudesse ser multado também quando fizesse uma “cagada” destas.
O Código Brasileiro de Trânsito, de 1998, se não me engano (se eu estiver errado, por favor, leitores, corrijam-me) previa alguma coisa neste sentido, mas faltava uma definição melhor deste tipo de punição e regulamentação.
Eu só sei que já estou cansado de ler notícias de atropelamentos de pessoas que atravessaram a rua fora da faixa de pedestres. E, sinceramente, espero não ser eu o próximo pedestre ou motorista a ter meu nome nos jornais e na TV, ou pior, nos registros de óbito.
Josias Silveira da Silva
ESCRITAS ALEATÓRIAS - Tirando um tempo para pensar
“Tempo! Só queremos tempo, tempo, tempo… Queixamo-nos sempre de falta de tempo, falamos em perder tempo, ganhar tempo, pedir tempo… Bem que já era “tempo” de mudar e aproveitarmos melhor.” Retirado do blog no limiar das palavras.
Não controlamos o tempo, o tempo é que controla a nós.
Não controlamos o tempo, o tempo é que controla a nós.
Acordamos de manha, cheios de pressa para ir para a escola ou para o emprego, mas, quando lá chegamos, estamos sempre impacientes para que chegue a hora de sair. Outra coisa irônica é o fato de o tempo ser pouco, mas contamos mais tempo que dinheiro.
Quem me visse a escrever isto agora, certamente, diria que já era muito tarde, que andei a perder tempo, este tempo todo, e que já não havia volta a dar. Mas a vida é como um relógio está sempre a girar e, ora estamos em cima, ora estamos em baixo e aquilo que nos falta é descobrir o “timing” certo para parar o relógio.
Contudo, o que me faz mais confusão é o fato de o tempo ser uma coisa tão imaginária e relativa, mas ao mesmo tempo tão importante. Ora vejamos, eu pergunto as horas a alguém e essa pessoa olha para o relógio e vê 12:03, mas, naturalmente, vai-me dizer que é 12:05 e eu, naturalmente, registro como sendo 12:05. E agora? Vão existir dois tempos? E se existir só um, qual é que está certo?
É por isso que eu digo que o tempo não existe e, se existe, não é para ser contado.
Vivemos numa sociedade completamente drogada com o tempo, vemos tempo, ouvimos tempo, sentimos tempo. Se esta tendência não mudar vamos todos enlouquecer, com o tempo. Mas penso que a solução para isso é como o tema do meu texto, pode demorar, mas vai chegar, é tudo uma questão de tempo.
Por Josias Silveira da Silva
Caxias do Sul – Brasil
10/08/2009
quinta-feira, 14 de julho de 2011
INTERAGINDO
TRJ
Intervenção urbana*Por que intervir na cidade? – Interferências refletem rupturas do cotidiano urbano e com os espaços “cinzas” que o concreto proporciona. Tudo isso provocado pela busca de uma nova situação, pela supressão dos padrões de medidas e da introdução de estruturas descontínuas e relações sem hierarquia. Enfim, liberdade. Nós pegamos o vazio e tentamos colori-lo. Todos aqueles espaços mortos, que geralmente passam despercebidos, começam a ser ressuscitados.
Tudo que acontece no meio urbano é uma intervenção. Desde o cara que vende bombons até aquele outdoor que vende refrigerante. O que diferencia o nosso trabalho dos demais é o caráter sumariamente estético conceitual, o resgate da vida e da humanidade.
Provocar tensões entre as diversas operações urbanas (respeitando evidentemente a unicidade e a dinâmica de cada uma delas), amplificar seu significado e impacto urbano, cultural e social, intensificando a percepção (crítica inclusive), por parte do cidadão comum, destes processos, é a intenção da intervenção urbana.
Quando um artista, conscientemente, altera o meio urbano, ele constrói o novo. A partir daí, aos olhos da população que desconhece a existência do artista, a obra parece ter parado ali por acaso.
Intervenções urbanas não podem se restringir às situações circunscritas e controladas, como as que caracterizam as exposições e os movimentos. Elas devem tratar com circunstâncias que escapam por completo ao seu domínio, com variáveis incalculáveis e escalas muito maiores do que as abarcadas pelas ações previstas. Lidam com sistemas e movimentos infinitamente mais amplos e complexos. Intervenções que visam, a partir de ações tensionadoras e articuladoras, reorientar tendências, redirecionar fluxos e dinâmicas urbanas, informa o publicitário Marcelo Podestá. Não é preciso legenda, a base é a subjetividade, quebra de rotinas, até mesmo da rotina de pensamento. A pessoa que passa na rua e vê uma intervenção, fica pensando naquilo por minutos, horas e até mesmo dias. Um novo movimento? Eu não acho, é só um barulho que tem sua ressonância evidenciada na atenção do pedestre, fala Marcelo Lustosa.
Conceito - O trabalho do interventor, apesar de ser evidenciado na cor, ultrapassa a imagem e chega a ser, para muitos de seus adeptos, um novo conceito estético. Para estes jovens, hoje toda experiência urbana implica ruptura, distância. Tentativa de articulação de um espaço fragmentado, através das intransponíveis barreiras entre suas partes. Intervalos que se produzem no interior da própria cidade.
Marcelo Podestá, que também aderiu ao barulho da intervenção, fala sobre união danosa entre publicidade e arte:
A arte usada pela propaganda possui um fim no dinheiro. Isto pode ser até bom, mas quando se escandaliza transforma tudo em logomarca. É uma mudança de valores, entende? Nós queremos ter como fim, não o dinheiro, mas a transformação.
Imagine quantos cartazes e comerciais, você é obrigado a ver todos os dias? Com o passar do tempo você vai se acostumando, e a propaganda vai aumentando para poder ser mais efetiva. Acho que vai chegar um dia que eles vão ter que pôr outdoors no céu.
Um canto de parede, um orelhão, uma placa esquecida ou um vão qualquer são nossos espaços. Tamanho não é documento e quanto mais inacessível estiver à obra, mais estranhamento ela vai gerar, avisa Marcelo Lustosa.
Técnicas – As técnicas usadas pelos interventores são muitas, desde o artesanato até o uso de adesivos. No Brasil as mais utilizadas são os Grafittes, o stencil e o lambe-lambe (cartaz).
Utilizamos em suas intervenções a técnica do stencil. Ela é muito simples. Você faz a forma do desenho em chapas de raios-x, ou moldes rígidos, dispõe a chapa na superfície e vasa os espaços com tintas.
Sociedade – Em relação às posições que a sociedade toma em face às intervenções: Muita gente aprova, e tem uma outra parcela que condena.
Responsabilidade – Causar hiatos na narrativa urbana, interrupções no seu contínuo histórico não é vandalismo. Assim como propaganda disfarçada de arte não é arte. O que nós buscamos são os espaços intermediários, os mais passivos, as zonas mortas. Aconselha Marcelo Podestá.
Queremos provocar rearticulações no desenho da cidade, pela conexão de elementos afastados, e não pela destruição dos já consolidados, informa Marcelo Lustosa.
Contribuições Textuais:
José Linhares Jr.
Marcelo Lustosa
Marcelo Podestá
*Este artigo foi escrito por Josias Silveira da Silva, integrante do Grupo TRJ.
Intervenção 9: Pablo Del Villa
*Pablo Del Villa
Localização: Av. Bruno Segalla (Perimetral Sul), próximo entrada bairro Salgado Filho/Aeroporto.
Intervenção 8: Valquíria Santina “Valmir Santos”
*Valquíria Santina “Valmir Santos”
Localização: R. Dal Canalle, entre R. Visconde de Pelotas e R. Garibaldi.
Intervenção 6: Paulo Del Villa
*Paulo Del Villa
Localização: R. Luis Antunes, próximo ao Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho.
PROJETO 01 - textos 04
Versos da vida
Por Raquel Longhi
Somos escravos da morte
Vivemos por ela
Consumimos ela
Nos servimos dela
Produzimos zumbis.
Já nascemos mortos
Tudo nos leva a pensar nisso
O consumo da alma
A perda da fé
Todos mecânicos.
Esperamos soluções imediatas
Para as nossas transformações
Humor e vícios
Carências e desilusões
Tudo se resulta em nossos atos...
E na nossa vontade me modificar.
Todos sentem, sentem muito
Por aquele guri que só tentou
Esquecer daqui.
Alicerces construídos por vingança
E raízes brotando sobre os pés
Cidades geradas por medos, traições e decepções.
Quem é você?
Quais são seus filhos?
Seu nome não estará contido nos livros
Sua geração não terá paz.
Parem...
Que carência constante
Abandono torna-se irrelevante a ausência
Gerações se repetem
Somos piores agora
Piores que nossos pais
E quem serão meus filhos?
A cada segundo sinto vontade de morrer
Sumir até não ver a luz...
As luzes me atraem na escuridão
E o que vejo são lamentos capitalistas...
Se estar morto depende do corpo
O que fazemos de pé?
A morte da alma
Da vontade de gritar
De criar
De renovar...
Sinta vontade de querer
De protestar
De se prestar.
Morte da alma
Preguiça inútil.
Por Raquel Longhi
Somos escravos da morte
Vivemos por ela
Consumimos ela
Nos servimos dela
Produzimos zumbis.
Já nascemos mortos
Tudo nos leva a pensar nisso
O consumo da alma
A perda da fé
Todos mecânicos.
Esperamos soluções imediatas
Para as nossas transformações
Humor e vícios
Carências e desilusões
Tudo se resulta em nossos atos...
E na nossa vontade me modificar.
Todos sentem, sentem muito
Por aquele guri que só tentou
Esquecer daqui.
Alicerces construídos por vingança
E raízes brotando sobre os pés
Cidades geradas por medos, traições e decepções.
Quem é você?
Quais são seus filhos?
Seu nome não estará contido nos livros
Sua geração não terá paz.
Parem...
Que carência constante
Abandono torna-se irrelevante a ausência
Gerações se repetem
Somos piores agora
Piores que nossos pais
E quem serão meus filhos?
A cada segundo sinto vontade de morrer
Sumir até não ver a luz...
As luzes me atraem na escuridão
E o que vejo são lamentos capitalistas...
Se estar morto depende do corpo
O que fazemos de pé?
A morte da alma
Da vontade de gritar
De criar
De renovar...
Sinta vontade de querer
De protestar
De se prestar.
Morte da alma
Preguiça inútil.
PROJETO 01 - textos 03
Se matar é viver! Então que todos morram.
Por Josias Silveira da Silva (27/04/2008)
Quisera eu
Poder morrer mais uma vez
Pra ver de novo
O preto sair do armário
E o luto do guarda-roupa.
E que a luz proveniente da vela
Se acendesse em um dia de chuva.
Chuva que embaça os óculos de quem chora.
Choram por causa de nada,
Choram por causa de mim,
Choram por causa da vida,
Choram por causa da morte.
Minha morte???
Não, morte dos meus sonhos,
Dos meus desencantos futuros,
Dos meus amores frustrados,
Das minhas canções não cantadas,
E dos meus versos que morrem comigo.
E se ainda minha morte fosse...
... É, fosse assim algo relevante,
Algo importante para os que ficam
Aqueles que ficam “sem eira nem beira”,
Aqueles que morrem todos os dias,
Por minha causa? Não, acho que não...
Por causa destes que o destino fez matadores.
Matadores de pessoas? Não simplesmente.
Matadores da dignidade e da inteligência,
Matadores das virtudes e dos erros,
Matadores da alegria e da esperança,
Matadores da humanidade e da sobrevivência.
Matadores? Quem são eles? Onde estão e o que fazem?
Sim, matadores somos nós, e estamos aqui, fazendo... O quê?
NADA!!!
Exatamente NADA!
Por Josias Silveira da Silva (27/04/2008)
Quisera eu
Poder morrer mais uma vez
Pra ver de novo
O preto sair do armário
E o luto do guarda-roupa.
E que a luz proveniente da vela
Se acendesse em um dia de chuva.
Chuva que embaça os óculos de quem chora.
Choram por causa de nada,
Choram por causa de mim,
Choram por causa da vida,
Choram por causa da morte.
Minha morte???
Não, morte dos meus sonhos,
Dos meus desencantos futuros,
Dos meus amores frustrados,
Das minhas canções não cantadas,
E dos meus versos que morrem comigo.
E se ainda minha morte fosse...
... É, fosse assim algo relevante,
Algo importante para os que ficam
Aqueles que ficam “sem eira nem beira”,
Aqueles que morrem todos os dias,
Por minha causa? Não, acho que não...
Por causa destes que o destino fez matadores.
Matadores de pessoas? Não simplesmente.
Matadores da dignidade e da inteligência,
Matadores das virtudes e dos erros,
Matadores da alegria e da esperança,
Matadores da humanidade e da sobrevivência.
Matadores? Quem são eles? Onde estão e o que fazem?
Sim, matadores somos nós, e estamos aqui, fazendo... O quê?
NADA!!!
Exatamente NADA!
PROJETO 01 - textos 02
Pense em mudar
Por Josias Silveira da Silva (26/04/2008)
O tempo é sempre imperativo,
Quer seja físico, mental ou metafísico.
Mas superior ao tempo é o meu pensamento,
Pois pode mudar...Sempre...Sempre.
Quest Vid
Por Josias Silveira da Silva (06/04/2008)
Por que vives tu?Vives para morrer!
Onde estão teus mortos?Eles estão todos vivos!
Vês a vida?Pois morres um pouco a cada dia!
Sois mortos-vivos? Pois o tempo é teu assassino!
Enigmas da vida
Por Josias Silveira da Silva (07/07/2007)
De asas atadas o homem vive,
Pés trançados e ombros caídos,
E olhos vendados.
Não se pode voar
Sem saber a direção do vento.
Não se pode cair
Se não tem solo.
Não se pode viver se não há amor,
Não se pode morrer se não existe vida.
Por Josias Silveira da Silva (26/04/2008)
O tempo é sempre imperativo,
Quer seja físico, mental ou metafísico.
Mas superior ao tempo é o meu pensamento,
Pois pode mudar...Sempre...Sempre.
Quest Vid
Por Josias Silveira da Silva (06/04/2008)
Por que vives tu?Vives para morrer!
Onde estão teus mortos?Eles estão todos vivos!
Vês a vida?Pois morres um pouco a cada dia!
Sois mortos-vivos? Pois o tempo é teu assassino!
Enigmas da vida
Por Josias Silveira da Silva (07/07/2007)
De asas atadas o homem vive,
Pés trançados e ombros caídos,
E olhos vendados.
Não se pode voar
Sem saber a direção do vento.
Não se pode cair
Se não tem solo.
Não se pode viver se não há amor,
Não se pode morrer se não existe vida.
PROJETO 01 - textos 01
Trechos de Poemas e Poesias
Por Tânia Silvestre
Em meio as mais sombrias aflições
Estou na solitária escuridão
Pensando, meditando, imaginando:
O que será de mim?
Será que algum dia,
Apenas algum dia
Vou ter a chance
De não chorar?
Aqui em meu quarto
Na escuridão da noite
Ouvindo a chuva lá fora
Batendo na calçada
Só o som dos pingos
Sobre a escuridão
Das mais sombrias trevas
No abismo da vida
Nossa vida
Nosso sofrimento
Nosso desrespeito
Para que viver?
Se seria tão bom
Dormir um sono
Profundo que
Fizesse esquecer
De todo o resto do mundo
A tormenta de sangue e lágrimas continua
As lamurias, o ódio são os mesmos.
O lamento de ser humano
De estar aqui agora
Apenas quero partir
Para um lugar que faça
Eu deixar de sofrer
De me acabar de ficar só pó
As lágrimas que caem do meu rosto
Como prantos ou pingos de chuva
Em dias de tempestade
Sombras, tristezas, ressentimento.
Meu coração sangra
Feridas...Sangue...
Tento não pensar e, você.
Mas não adianta
O coração não houve
Me perdi quando tentei me encontrar
Me perdi
Me perdi
Me iludi
Busquei um sonho que é só meu
Tentei me encontrar.
Por Tânia Silvestre
Em meio as mais sombrias aflições
Estou na solitária escuridão
Pensando, meditando, imaginando:
O que será de mim?
Será que algum dia,
Apenas algum dia
Vou ter a chance
De não chorar?
Aqui em meu quarto
Na escuridão da noite
Ouvindo a chuva lá fora
Batendo na calçada
Só o som dos pingos
Sobre a escuridão
Das mais sombrias trevas
No abismo da vida
Nossa vida
Nosso sofrimento
Nosso desrespeito
Para que viver?
Se seria tão bom
Dormir um sono
Profundo que
Fizesse esquecer
De todo o resto do mundo
A tormenta de sangue e lágrimas continua
As lamurias, o ódio são os mesmos.
O lamento de ser humano
De estar aqui agora
Apenas quero partir
Para um lugar que faça
Eu deixar de sofrer
De me acabar de ficar só pó
As lágrimas que caem do meu rosto
Como prantos ou pingos de chuva
Em dias de tempestade
Sombras, tristezas, ressentimento.
Meu coração sangra
Feridas...Sangue...
Tento não pensar e, você.
Mas não adianta
O coração não houve
Me perdi quando tentei me encontrar
Me perdi
Me perdi
Me iludi
Busquei um sonho que é só meu
Tentei me encontrar.
PROJETO 01 - quarta parte
Material a ser utilizado
Usaremos tintas acrílicas, pois se desvinculam facilmente da superfície, com o uso de água. Isso foi incorporado pelo grupo como algo que de fato acontece com o ser humano, ele se desestrutura com o uso de “certos” elementos e com o passar do tempo. O que provavelmente aconteça com o trabalho proposto.
Usaremos tintas acrílicas, pois se desvinculam facilmente da superfície, com o uso de água. Isso foi incorporado pelo grupo como algo que de fato acontece com o ser humano, ele se desestrutura com o uso de “certos” elementos e com o passar do tempo. O que provavelmente aconteça com o trabalho proposto.
PROJETO 01 - terceira parte
Hipóteses
Vivemos em uma sociedade consciente que age, geralmente, inconsciente.
Se não conseguimos perceber a vida, nem os estímulos que o mundo proporciona, é porque já estamos mortos. Se a nossa vida, nada mais é do que a resposta que damos as sensações. Então quem não sente, ou não sabe sentir, precisa reviver. Ter em mente, que nós morremos a cada instante que deixamos de lado nossa capacidade preceptiva é algo crucial para, de fato, vivermos.
Porém, aí foi que encontramos uma defasagem da vida, pois a percepção é algo desconhecido da grande maioria da população, inclusive alguns bem informados, como acadêmicos, profissionais das áreas humanas, estudantes de ensino privado e secular, além de alguns professores.
Porquanto sentimo-nos “forçados” e intrigados a empregar o presente trabalho. Trabalho este, que consiste em provocar e promover sensações e estímulos, preferencialmente visuais, nas pessoas, para tentar reavivá-los, já que parecem estar substancialmente sem vida.
Para tanto, nos apropriamos da forma utilizada pelos investigadores criminais, para representar e circundar uma morte acidental, geralmente reconhecida como “morte precoce”. Mas ao invés de simplesmente contornar o “corpo”, iremos usar as palavras - arte de comum interesse pelos elementos do grupo - escrever textos referentes à vida e a morte, de autoria dos integrantes do grupo TRJ, como sugerem os exemplos a seguir.
Vivemos em uma sociedade consciente que age, geralmente, inconsciente.
Se não conseguimos perceber a vida, nem os estímulos que o mundo proporciona, é porque já estamos mortos. Se a nossa vida, nada mais é do que a resposta que damos as sensações. Então quem não sente, ou não sabe sentir, precisa reviver. Ter em mente, que nós morremos a cada instante que deixamos de lado nossa capacidade preceptiva é algo crucial para, de fato, vivermos.
Porém, aí foi que encontramos uma defasagem da vida, pois a percepção é algo desconhecido da grande maioria da população, inclusive alguns bem informados, como acadêmicos, profissionais das áreas humanas, estudantes de ensino privado e secular, além de alguns professores.
Porquanto sentimo-nos “forçados” e intrigados a empregar o presente trabalho. Trabalho este, que consiste em provocar e promover sensações e estímulos, preferencialmente visuais, nas pessoas, para tentar reavivá-los, já que parecem estar substancialmente sem vida.
Para tanto, nos apropriamos da forma utilizada pelos investigadores criminais, para representar e circundar uma morte acidental, geralmente reconhecida como “morte precoce”. Mas ao invés de simplesmente contornar o “corpo”, iremos usar as palavras - arte de comum interesse pelos elementos do grupo - escrever textos referentes à vida e a morte, de autoria dos integrantes do grupo TRJ, como sugerem os exemplos a seguir.
PROJETO 01 - segunda parte
O por quê?
Paramos para nos questionar a vida...
Entre tantos devaneios e possíveis respostas, não conseguimos escapar do conceito de existência. Entretanto as respostas vieram sempre como perguntas:
Paramos para nos questionar a vida...
Entre tantos devaneios e possíveis respostas, não conseguimos escapar do conceito de existência. Entretanto as respostas vieram sempre como perguntas:
- O que se entende por vida?
- Por que vivemos?
- Viver é simplesmente existir?
- Há um propósito intrínseco a nossa existência?
- É possível perceber a vida?
- Por que não percebemos todas as sensações que o mundo nos proporciona?
- É falta de estímulos?
- Não sentir a vida se esvaindo é inerente à morte?
- E o que de fato a morte representa?
- A morte tem implicações em terceiros?
- Se nós morrêssemos agora, deixaríamos de viver?
- Ao passo que a morte vem, eu me vou?
- Então, a morte é oposto da vida?
- Ou a morte coexiste com a vida?
PROJETO 01 - primeira parte
Proposta
Intervenção “urbana” em determinados locais da cidade de Caxias do Sul, entre eles:
- UCS - Universidade de Caxias do Sul;
- Passarela; Estacionamentos; Faixas de pedestres;
- Campus 08: estacionamento e entrada do prédio;
- Rótula em frente ao Hospital Geral;
- Praça Dante Alighieri;
- Praça Presidente João Pessoa;
- Fórum: rua paralela ao prédio;
- Prefeitura Municipal: estacionamentos;
- Parque Getúlio Vargas (Parque dos Macaquinhos): ciclovia;
- Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho: parte externa do prédio;
- Parada de ônibus Estação Pompéia;
- Parada de ônibus da Catedral.
COMO TUDO COMEÇOU
- Erámos nós, e agora não somos mais,
- Colegas do mesmo curso acadêmico - ARTES -
- E de maneira singular, fomos trocando ideias,
- Incialmente de foco disciplinar
- Ora pois então nos descobrimos
- Com linhas de pensamentos coincidentes
- Ou nem tanto, ou nada.
- Porquanto, descobrimos, ainda,
- Que tinhamos objetivos similares,
- Enquanto propostas artísticas.
- Deste momento em diante falamos com mais frequência
- E com o passar do tempo nos tornamos "parceiros" em algumas atividades.
- E desta parceira surgiu um coleguismo,
- Do coleguismo uma possível amizade
- Com o passar do tempo
- E em função de nossos diálogos constantes
- Sobre "arte" e "a arte", decidimos formar um grupo de intervenções urbanas.
- O grupo TRJ,
- Nome extraído das iniciais dos nomes dos componentes:
- Tânia, Raquel e Josias,
- Tem por objetivo primordial,
- resgatar as potencialidades humanas,
- Que ao longo da história
- O homem foi desprezando e des-significando;
- Além de promover estímulos sensorias,
- De qualquer ordem ou gênero,
- A fim de transcender os limites
- Ou barreiras criados pelo homem,
- Para supostamente facilitar a vida,
- O que, diga-se de passagem,
- É uma metáfora do des-caso
- Frente as incompreenssões da humanidade.
- Querendo dar sentido a
- Uma existência vazia e sem propósito,
- Sugerimos que todos passem
- A perceber e a sentir a vida e morte
- Pois ambas caminham lado-a-lado com a nossa existência.
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