“Tempo! Só queremos tempo, tempo, tempo… Queixamo-nos sempre de falta de tempo, falamos em perder tempo, ganhar tempo, pedir tempo… Bem que já era “tempo” de mudar e aproveitarmos melhor.” Retirado do blog no limiar das palavras.
Não controlamos o tempo, o tempo é que controla a nós.
Não controlamos o tempo, o tempo é que controla a nós.
Acordamos de manha, cheios de pressa para ir para a escola ou para o emprego, mas, quando lá chegamos, estamos sempre impacientes para que chegue a hora de sair. Outra coisa irônica é o fato de o tempo ser pouco, mas contamos mais tempo que dinheiro.
Quem me visse a escrever isto agora, certamente, diria que já era muito tarde, que andei a perder tempo, este tempo todo, e que já não havia volta a dar. Mas a vida é como um relógio está sempre a girar e, ora estamos em cima, ora estamos em baixo e aquilo que nos falta é descobrir o “timing” certo para parar o relógio.
Contudo, o que me faz mais confusão é o fato de o tempo ser uma coisa tão imaginária e relativa, mas ao mesmo tempo tão importante. Ora vejamos, eu pergunto as horas a alguém e essa pessoa olha para o relógio e vê 12:03, mas, naturalmente, vai-me dizer que é 12:05 e eu, naturalmente, registro como sendo 12:05. E agora? Vão existir dois tempos? E se existir só um, qual é que está certo?
É por isso que eu digo que o tempo não existe e, se existe, não é para ser contado.
Vivemos numa sociedade completamente drogada com o tempo, vemos tempo, ouvimos tempo, sentimos tempo. Se esta tendência não mudar vamos todos enlouquecer, com o tempo. Mas penso que a solução para isso é como o tema do meu texto, pode demorar, mas vai chegar, é tudo uma questão de tempo.
Por Josias Silveira da Silva
Caxias do Sul – Brasil
10/08/2009
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