Versos da vida
Por Raquel Longhi
Somos escravos da morte
Vivemos por ela
Consumimos ela
Nos servimos dela
Produzimos zumbis.
Já nascemos mortos
Tudo nos leva a pensar nisso
O consumo da alma
A perda da fé
Todos mecânicos.
Esperamos soluções imediatas
Para as nossas transformações
Humor e vícios
Carências e desilusões
Tudo se resulta em nossos atos...
E na nossa vontade me modificar.
Todos sentem, sentem muito
Por aquele guri que só tentou
Esquecer daqui.
Alicerces construídos por vingança
E raízes brotando sobre os pés
Cidades geradas por medos, traições e decepções.
Quem é você?
Quais são seus filhos?
Seu nome não estará contido nos livros
Sua geração não terá paz.
Parem...
Que carência constante
Abandono torna-se irrelevante a ausência
Gerações se repetem
Somos piores agora
Piores que nossos pais
E quem serão meus filhos?
A cada segundo sinto vontade de morrer
Sumir até não ver a luz...
As luzes me atraem na escuridão
E o que vejo são lamentos capitalistas...
Se estar morto depende do corpo
O que fazemos de pé?
A morte da alma
Da vontade de gritar
De criar
De renovar...
Sinta vontade de querer
De protestar
De se prestar.
Morte da alma
Preguiça inútil.
Por Raquel Longhi
Somos escravos da morte
Vivemos por ela
Consumimos ela
Nos servimos dela
Produzimos zumbis.
Já nascemos mortos
Tudo nos leva a pensar nisso
O consumo da alma
A perda da fé
Todos mecânicos.
Esperamos soluções imediatas
Para as nossas transformações
Humor e vícios
Carências e desilusões
Tudo se resulta em nossos atos...
E na nossa vontade me modificar.
Todos sentem, sentem muito
Por aquele guri que só tentou
Esquecer daqui.
Alicerces construídos por vingança
E raízes brotando sobre os pés
Cidades geradas por medos, traições e decepções.
Quem é você?
Quais são seus filhos?
Seu nome não estará contido nos livros
Sua geração não terá paz.
Parem...
Que carência constante
Abandono torna-se irrelevante a ausência
Gerações se repetem
Somos piores agora
Piores que nossos pais
E quem serão meus filhos?
A cada segundo sinto vontade de morrer
Sumir até não ver a luz...
As luzes me atraem na escuridão
E o que vejo são lamentos capitalistas...
Se estar morto depende do corpo
O que fazemos de pé?
A morte da alma
Da vontade de gritar
De criar
De renovar...
Sinta vontade de querer
De protestar
De se prestar.
Morte da alma
Preguiça inútil.
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